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A violência patrimonial é um tema ainda pouco divulgado, mas extremamente recorrente. Engloba uma série de manipulações psicológicas que tem a capacidade de drasticamente confundir a cabeça das vítimas ao ponto que muitas, totalmente ludibriadas e entorpecidas, chegam a perder verdadeiras fortunas.

A princípio, o macabro objetivo desses predadores diz respeito à violação das posses, dinheiro e patrimônio; na sequência, à destruição total da identidade e, no final, o abandono. Ainda em alguns casos, dependendo das possibilidades de se beneficiarem, existe a espera da falência psicológica ou física das suas presas.

Tais usurpadores apenas desistirão dos seus objetivos ao se depararem com pessoas despertas, que têm um instinto de sobrevivência e intuição bastante ativados, somados ao conhecimento sobre o tema.

Quando esses aproveitadores percebem que as suas vítimas estão despertas, mais do que rápido eles se protegerão criando e inventando falsas verdades e buscarão outros alvos para viverem numa boa.

Caracterizam-se como eternos adolescentes, muitos cultuam o corpo, outros se fazem de coitados, alguns gostam dos afazeres da casa e são mestres em criarem necessidades falsas das vítimas para com eles.

São os que mais posam de bonzinhos, mas são os que mais traem e os que mais fazem coisas escondidos. Definitivamente não são bonzinhos e sim "bons vivants" que tentam viver às custas de suas parcerias afetivas. A sorte das vítimas é que nenhuma mentira consegue se sustentar tanto tempo e um dia a casa cai.

????Quanto mais despertos, melhor!

Silvia Malamud

Todos nós sabemos dos horrores e das severas dificuldades que qualquer tipo de abuso pode causar. Se o abuso for de ordem sexual, não só uma dificuldade em se levar uma vida afetiva saudável pode ocorrer, como também inúmeras outras inibições costumam surgir.

Em meu consultório, a maioria dos pacientes que sofreram abusos sexuais vieram com severos sintomas de estresse pós-traumático, como ansiedade generalizada, tentativas de suicídio e depressão. Alguns estão tão emocionalmente prejudicados que necessitam ser medicados por psiquiatras, a fim de darem conta de entrar em contato, nas sessões de terapia, com as situações terríveis que passaram.

Se o paciente não consegue se lembrar com clareza do evento do abuso, na certa é porque o seu mecanismo de sobrevivência sabiamente o esquivou de entrar em contato direto com a dor, protegendo-o de um possível descontrole emocional maior.

O assunto, portanto, é extremamente sério e dificilmente poderia ser banalizado a ponto de ser tratado por profissionais não qualificados na profundidade que o tema requer e que poderiam, facilmente, “cutucar” o trauma de modo imprudente, levando o paciente a correr riscos ou mesmo não atingir o real ponto de virada.

Mais do que nunca o questionamento sobre o que nos é vendido como verdade deve ser observado para que não sejamos marionetes de sistemas que apenas visam benefícios pessoais. Não somos robôs e podemos questionar conhecimentos que visam outros tipos de propósitos.

????Quanto mais despertos, melhor!

Silvia Malamud

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