Você acredita em amor ideal? Amar não é e nem precisa ser igual para todos.
Muitos acreditam cegamente no amor romântico e idealizado e, nessa busca desenfreada, acabam por entrar em relacionamentos abusivos.
O amor idealizado nunca de fato chega a existir no mundo da matéria. Embora a maioria insista em acreditar que sim, as evidências da vida mostram que a nossa felicidade nunca poderá estar nãos mãos de ninguém. Ao longo da história, podemos observar diversas variações sobre o que pode significar o amor e os laços afetivos. O amor ideal, portanto, é uma invenção e uma convenção social que pode ser questionada e reinventada de acordo com a individualidade de cada um.
Amar não é e nem precisa ser igual para todos, assim como ter um relacionamento afetivo não é exemplo de felicidade. Ninguém garante isso e o que mais recebo em meu consultório são pessoas vítimas de abusadores que, apesar de todo o mal-estar sofrido, ainda acreditaram que relacionamentos terríveis dessa ordem poderiam magicamente se transformar em relacionamentos ideais - um grande engano que adoece quem antes não era adoecido.
As nossas questões emocionais e existenciais não se resolvem com o uso de "muletas" externas. A viagem da transformação interior sempre começa dentro e não fora. A vacina e o antídoto mais eficientes contra o auto-engano e o abuso emocional estão no conhecimento sobre o tema, no autoconhecimento, e quando necessário, em uma boa terapia.
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Silvia Malamud
Tudo é e está no agora. Terapia de reprocessamento cerebral é uma porta para acessar outros níveis de consciência.
Várias modalidades de estudos revelam a existência de universos comunicáveis e paralelos ao nosso, em uma inter-relação ininterrupta. Um exemplo: em um universo você pode desistir de fazer algo e em outro você pode fazê-lo até o final.
A inter-relação acontece através de pensamentos e ideias inóspitas que por vezes temos em relação a algum tema ou nas ideias sobre situações aparentemente impensáveis do modo como nos reconhecemos aqui.
Dizem que alguns sonhos promovem esse tipo de contato, quando o eu terreno unifica-se com um outro eu de alguma vida paralela. Neste caso, passado, presente e futuro, do mesmo modo que coexistem, também passam a agir de modo mais consciente nessa linha atemporal perceptiva. Sim, tudo é e está no agora! Terapia de reprocessamento cerebral é mais uma porta que se abre para acessar tais níveis de consciência.
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Silvia Malamud
É necessário reprocessar conteúdos emocionais para que uma mudança efetiva aconteça.
Uma emoção forte - se representar ameaça, conforto ou segurança ao sistema de sobrevivência - poderá ser ampliada ou bloqueada inconscientemente pelo cérebro. O caminho que esta informação percorre será armazenado criando um padrão de memória que ativa determinados tipos de reações. Depois de algumas repetições deste caminho, um simples gatilho em nossos sistemas desencadeará o mesmo comportamento e, com o passar do tempo, se tornará cada vez mais rápido e mais automático.
Como exemplo, podemos observar alguém que, dependendo da atitude de um outro, rapidamente se transforma num submisso, aceitando o que for para não perder o suposto vínculo afetivo… Certamente que um ou alguns desses gatilhos inconscientes foram acionados. Isso também acontece nas compulsões, medos e fobias.
Nesses casos, as terapias de reprocessamento cerebral como #EMDR e #Brainspotting fazem toda a diferença, pois ajudam a reprocessar conteúdos emocionais de difícil acesso. Na minha pratica terapêutica esse tipo de acesso faz toda a diferença para que as mudanças almejadas definitivamente aconteçam.
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Silvia Malamud
Se você superar medos infundados e passar a confiar em suas próprias jornadas, verá o quanto vale a pena se descobrir.
Nenhum problema é superado sem a devida elaboração e isso envolve acessar sentimentos que podem ser desconfortáveis, porém necessários. O novo só terá espaço para acontecer quando o estado de abuso for superado, o que requer uma auto-percepção ativada e terapia competente para que padrões traumáticos possam ser efetivamente transformados, gerando mais autoestima, amor próprio, segurança e confiança em si, nos outros e na vida.
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Silvia Malamud
Vítimas de abusadores vivem em constante agonia, em busca de minimamente serem reconhecidas em suas verdades.
Vítimas de abusadores emocionais vivem com a alma adoecida, em cárcere pela promessa do afeto, pelo sentimento de pertencimento e pelo desejo de ser alguém para o outro - um estado de constante agonia em nome de se sentir minimamente importante, de ser reconhecida em suas dores, solidão e desamparo. Fazer um bom processo terapêutico é uma das formas de se trabalhar a cura emocional e o regate da identidade, saindo do estado de dependência e da auto-desvalorização.
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Silvia Malamud
Sistemas abusivos nos levam ao esquecimento profundo de quem somos.
Ao longo da vida, a maioria de nós, passivamente e sem questionamento algum, sequer desconfia que o modo como sentimos ou pensamos pode ter sido totalmente alterado por outros sistemas de valores e crenças muito diferentes do que poderíamos ser. Mais do que se imagina, inúmeras pessoas são submetidas a potentes forças de persuasão e coerção, nem sempre as identificando como tais, correndo o risco de se esquecerem por completo e de viverem como autômatas.
A lavagem cerebral faz uma espécie de doutrinação cega no pensamento e no modo de ser das pessoas, reeducando-as para que funcionem de acordo com o que se espera que sejam. Para tal, métodos agressivos de persuasão, imposição autoritária, inserção de culpas, assédio moral, inversão de verdades, gaslighting e outros da mesma ordem costumam ser aplicados.
Em relacionamentos com abusadores e narcisistas perversos, os métodos não são nada distantes disso. Eles usam da agressividade com a finalidade de persuadirem as vítimas a silenciarem suas defesas, vencendo-as pelo cansaço, até que consigam sua dependência emocional.
Com isso, as vítimas vão sendo inseridas em situações de clausura, posto que com o tempo, não mais conseguem viver a própria vida distantes dos abusos. Permanecem numa espécie de torpor psicológico que as impedem de ver com clareza onde e como estão. Acabam se convencendo de que não vão dar conta de terem vida própria, com pensamentos livres e independentes. Mesmo quando sabem que sofreram abusos, muitas passam a acreditar que não serão capazes de seguir adiante com a própria vida sem estarem atadas aos seus algozes. Parece história de ficção, mas infelizmente não é.
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Silvia Malamud
Uma conexão só pode ser real se houver espaço para a vulnerabilidade
Às vezes estar junto sem falar já é o bastante. Observe quando calar oferecendo o seu silêncio afetivo. Por mais carente que você possa estar, jamais banalize situações que lhe causem o mínimo de desconforto. Toda percepção de que algo não vai bem são informações certeiras a respeito do que pode ser o futuro do relacionamento. Como dica essencial, seja bastante observadora antes de se abrir afetivamente.
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Silvia Malamud
Pais narcisistas costumar fazer uso do amor, apego e sacrifício dados aos filhos como argumentos perigosos de chatagem e manipulação.
Pais narcisistas fazem os filhos parecem loucos.
Se você precisar de um olhar de reconhecimento no sentido de acalmar o seu coração sobre algo danoso que eles te fizeram, esqueça. Eles dirão que não se lembram, que você está hiperdimensionando os fatos, que você é encrenqueiro e por aí vai. Tudo no sentido de desqualificar a sua dor e o seu pedido desesperado por um pouco de empatia.
Nesses casos de súplica por um olhar coerente, os argumentos que esses pais narcisistas utilizam são novas manipulações. É de enlouquecer, pois além de negarem a veracidade dos fatos, acusam os filhos de ingratidão e perseguição, se colocando como vítimas e invertendo culpas - uma das formas de tortura emocional mais devastadoras da psicologia.
Antídoto? Conhecimento sobre o tema, saber impor limites, tomar atitudes, muita terapia e fazer um luto dos pais que não foram possíveis.
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Silvia Malamud
Você acredita em amor ideal?
Todos nós interpretamos o amor ideal como se alguém no mundo tivesse nascido exclusivamente para nós. A ideia inventada é de que é impossível ser feliz sozinho e que sem uma parceria afetiva a vida estaria fadada ao fracasso.
Muitos de nós, para não dizer a maioria, acredita cegamente nas variáveis dessa crença romântica. Somos tão e há tanto tempo bombardeados por este conceito que e é quase impossível encontrar alguém descontaminando deste padrão.
Por outro lado, hoje mais do que nunca, começam a existir pessoas imunes, que despertaram dessa trama aprisionante. As evidências da vida nos mostram ininterruptamente de que a nossa felicidade nunca poderá estar nãos mãos de ninguém. O amor ideal, portanto, é uma invenção e uma convenção social que pode ser questionada e reinventada de acordo com a individualidade de cada um.
Numa pesquisa histórica, podemos observar que a forma e o amor que temos hoje é bastante distinto de tudo o que já existiu, com diversas variações sobre o que pode significar laços afetivos. Amar não é e nem precisa ser igual para todos. Vemos direto pelas mídias que ter um relacionamento afetivo não é exemplo de felicidade.
A lição mais contundente de todo este cenário é que as nossas questões emocionais e existenciais não se resolvem com o uso de "muletas" externas e que a viagem da transformação interior sempre começa dentro e não fora. Ninguém tem o poder de preencher o outro em sua identidade e destino.
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Silvia Malamud
Homens também podem ser vítimas de abuso emocional.
Não são poucas as vezes que recebo em meu consultório homens emocionalmente fragilizados, vítimas de abuso emocional. Homens que passam por este tipo de sofrimento não são mais fracos do que a maioria e não seria justo qualquer tipo de descrença a respeito de suas histórias. A temática do abuso, infelizmente, independe do sexo e do gênero.
Via de regra, tais pacientes chegam deprimidos, confusos e culpados, pedindo ajuda para entenderem e conseguirem lidar melhor com as dinâmicas das relações afetivas nas quais estão envolvidos.
Aqueles que permanecem nas relações, revelam que vivem sob ameaças constantes e em meio a críticas bastante ostensivas. Contam que nada do que fazem ou falam parece adequado, que recebem comentários de desdém somados à ironias sem fim. Vivem restringidos na liberdade que poderiam ter de conviver com as suas famílias de origem ou com amigos que, inclusive, poderiam até ser em comum ao casal.
Já não sabem o que fazer para agradar, uma vez que praticamente tudo o que têm feito em nome de apaziguarem os ânimos acaba revertendo numa insatisfação crônica repleta de críticas destrutivas. Sofrem de uma obsessão por parte dos seus pares, para saberem onde estão, com horários monitorados sob ameaças de explosões de ira. Exaustos e sem saída emocional saudável, optam por passarem por cima dos seus próprios sentimentos e de tudo o que poderia ser viável.
Mesmo quando despertam reconhecendo que estão passando por relacionamentos tóxicos, ainda assim existe bastante dificuldade até se verem livres por completo de tais dramas.
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Silvia Malamud