Você sabia que estamos sendo obrigados a processar mais informações em cada vez menos tempo? E que este montante é tão exaustivo para o cérebro que chega a desequilibrar o comportamento humano?

Por conta das demandas de processamento ultra rápido de informações, somos induzidos, quer queiramos ou não, a ser multitarefas. Hoje, mais do que nunca, estamos vivenciando a aceleração do tempo e a dispersão dos lugares por onde os nossos focos de atenção “pipocam” incessantemente.

Por conta da informação ultra acelerada, o aqui e agora perdem o sentido primordial. Nosso cérebro participa ao mesmo tempo em que se hiperativa, no intuito de dar conta de todas essas demandas. Como consequência deste nível de agitação, a tendência é ter pouca paciência para ouvir longas histórias ou mesmo para se ouvir internamente.

Nossos sistemas não estão habilitados a fazer várias coisas ao mesmo tempo com eficiência. Nossa máquina humana não consegue processar mecanicamente toda essa rapidez informacional. A confusão ocorre quando achamos que podemos dar conta simultaneamente de múltiplas tarefas com total eficiência e por isso mesmo que às vezes entra em colapso.

É na exacerbação deste terreno fértil que acontece o estado patológico cerebral do déficit de atenção e da hiperatividade. Sentimentos subterrâneos como ansiedade, traumas, questões relacionadas a perfeição e culpas também devem ser considerados como fatores propulsores.

Nossa máquina cerebral foi concebida para alcançar o máximo de sua eficiência quando foca a atenção em uma tarefa por vez. Analise a si mesmo sobre esses aspectos e se houver algum questionamento maior, busque ajuda terapêutica para realinhar o seu cérebro de modo satisfatório e evitar consequências emocionais mais danosas.

????Quanto mais despertos, melhor!

Silvia Malamud

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