Ao fim de um relacionamento abusivo, o melhor a se fazer é o resgate de si mesmo, reunindo forças para dar o salto certeiro rumo ao nascimento.

Depois da consciência emocional exata sobre todos os transtornos causados na convivência com um sequestrador de almas, o melhor a se fazer é o resgate de si mesmo. Mas como e por onde começar?

Por se tratar de uma experiência traumática, é interessante a vítima primar em fazer um tratado consigo mesma, decretando que situações como esta jamais poderão fazer parte de sua historia pessoal novamente.

No momento de ruptura, não se deve se culpar do porquê entrou nesta roubada ou do porquê se deixou iludir. A questão certeira é entender que houve um acidente no percurso de alma e, a partir de agora, desperta, realinhar o leme estando mais do que nunca de posse e no controle de si mesmo. Para tanto, é importante verificar se o suposto sequestrador, quando a encontrou, achou alguma fresta inconsciente de insegurança sobre o seu próprio valor. É por meio deste estreito canal que eles estrategicamente costumam adentrar na vida das pessoas desavisadas.

No início do resgate, é comum as vítimas transitarem por um imenso medo de não conseguirem retomar a vida como era antes, mas com o tempo passam a se conhecerem bem mais do que anteriormente.

Entender e reprocessar o porquê dos porquês de ter entrado nesse tipo de cilada é assunto para tratamento psicológico de ponta, e terapias de reprocessamento cerebral como EMDR ou Brainspotting ajudam sobremaneira.

Quando estão resgatadas e curadas, as vítimas estarão em contato ativo com a sua energia vital, despertas de quem são, conscientes de suas arestas emocionais e definitivamente curadas de um filme que já não tem mais sentido.

????Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud

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