Na era do narcisismo toda sorte de dor e desespero é lançada quando se tenta, além do espetáculo, tapar o vazio da falta de consistência e de amor próprio com a promessa da felicidade.

Num tempo onde o vazio e o enaltecimento do ego e de tudo o que significa espetáculo é apenas o que vale, num universo onde o efêmero vira moda, nasce o jogo do vale tudo e da competição desmedida, somente para as pessoas alcançarem de modo ininterrupto o status de bacanas do momento. Dentro desse pressuposto, predadores urbanos do século XXI fazem o serviço de acuar e inibir todas as formas de expressão e de identidade das suas vítimas - um autoritarismo despótico camuflado pela estética da beleza e do bem querer.

????Quanto mais despertos, melhor!

Silvia Malamud

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