Relacionamentos

Perseguidores obsessivos após o término de uma relação

Entre as inúmeras respostas que surgem quando se é rejeitado, os sentimentos mais comuns são o de isolamento, desolação e tristeza profunda.

Para lidar com este turbilhão emocional, alguns mecanismos compensatórios de sobrevivência costumam ser acionados, muitas vezes levando as pessoas a pensarem e sentirem como se a parceria afetiva nem fosse tão boa assim e que o rompimento teria sido a melhor coisa que poderia teria acontecido.

Por outro lado, outros sentimentos não tão simples e nem tão fáceis de lidar podem surgir. Se a pessoa excluída já vem com tendências excessivas de ciúmes, posse e outras características de narcisismo perverso ou psicopatia, a situação pós-separação pode complicar.

O narcisista perverso, magoado por não mais ser “o cara”, de início fará de tudo para que a sua ex-vítima volte e inventará mil e uma armadilhas de sedução e de conquista, com promessas de melhoria pessoal e tentativas de acertos.

Se, após muita insistência, perceber que de fato não mais ocupa o lugar especial que sustentava no relacionamento, podem surgir momentos de ódio, com agressões verbais e físicas, mas logo na sequência ele vira sua bússola interna para outros horizontes, em busca de novas vítimas, apagando toda a conexão que um dia tiveram, afinal ele foi ferido no lugar onde mais dói, que é em seu narcisismo.

Se acaso o excluído da relação tiver tendências psicopáticas, a rejeição pode levar a movimentos perigosos e obsessivos. Muitas vezes as vítimas necessitam do auxílio da Justiça.

Dependendo do caso, tratamento psicológico e muitas vezes psiquiátrico são de grande ajuda, embora esse perfil dificilmente entenda que tem alguma questão a ser tratada e acredite que a ex-vítima sempre será a culpada de tudo.

Ter um olhar esclarecido pode ser o divisor de águas mais importante de sua jornada. Fica o alerta para homens e mulheres que possam passar ou estar passando por esse tipo de situação.

????Quanto mais despertos, melhor!

Silvia Malamud

Você depende da aprovação do outro?

Em algum nível todos nós dependemos uns dos outros. Existe, porém, um limiar entre a dependência saudável e a dependência nociva.

Muitos relatos exemplificam que a dependência emocional toma posse da pessoa como uma doença viciante que só se revela ao se iniciar um relacionamento. O outro que supostamente deveria servir para preencher um espaço afetivo passa a funcionar como inimigo pois ativa os antigos fantasmas do medo do abandono.

Em geral, relacionamentos dessa ordem acabam trazendo toques de submissão. A vítima dependente fica em constante estado de aflição, ansiedade e angústia como se a outra pessoa da relação a qualquer momento fosse abandoná-la e deixá-la no pior dos mundos. Com isso, quase nunca consegue terminar um relacionamento, por mais nocivo que possa ser.

Alucinados pelo terror de perderem o vínculo, vivem sob a ameaça constante da solidão, fazendo com que se agarrem a mil estratégias de apreensão e suposto controle do outro.

Enquanto o refém deste tipo de clausura emocional não assumir que tem uma perturbação afetiva séria e dar a devida atenção para isso, situações que ao longo da vida precisaram ser deixadas de lado em nome da sobrevivência continuarão sendo ativadas nas relações afetivas.

É somente passando por uma viagem terapêutica interior que as angustias serão reprocessadas e a pessoa viciada no outro poderá reconhecer-se profundamente e se libertar.

????Quanto mais despertos, melhor!

Silvia Malamud

Como transformar seu relacionamento em um eterno namoro

Existem infinitas variáveis que promovem o afastamento dos casais a ponto de esfriar uma relação, entretanto, penso que o mais importante é lembrar-se de que absolutamente nada é eterno e que a melhor coisa que temos enquanto estivermos num relacionamento afetivo de amor, companheirismo e amizade é ficarmos atentos para que ele seja sempre dinâmico e cheio de vida. Como? Fazendo momentos de reflexão diários!

Só você, em sua relação, pode saber como ativá-la para lhe dar mais colorido. A meu ver, um dos principais erros que comprometem uma relação é quando, ao invés de resolver questões conflitivas, um acaba castigando o outro. Todos nós somos passíveis de cometer erros de conduta nos relacionamentos. Exigir comportamentos ou julgar como o outro deveria ter agido e, a partir daí, explodir, ficar de mal, magoado ou o que quer que seja quando as coisas não acontecem a contento, é uma forma de imposição tirânica.

Se o casal deseja ser feliz um com o outro, os dois devem puxar a carroça para o mesmo lado.

Para que se possa recuperar o romantismo da relação, mulheres e homens devem ficar bem atentos às suas próprias fantasias e às fantasias do outro. Para qualquer evento, se o olhar for o de romance e de sedução, absolutamente todos os cenários tendem a mudar. A questão é a mudança do olhar e da postura interna. Lembre-se: você é o único responsável pela qualidade da sua presença na relação. O tom é sempre você quem dá. Os nossos cérebros sempre obedecem nossos mandatos, sejam eles quais forem. Avive o romantismo que existe em você pela presença da sua vontade.

????Quanto mais despertos, melhor!

Silvia Malamud

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