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A tribo reconhece que a forma de corrigir um comportamento anti-social não é o castigo, mas o amor e a recuperação da identidade.

Existe uma tribo na África em que a data de nascimento de uma criança não é o dia em que ela nasce, nem o momento em que foi concebida, mas sim o dia em que ela foi "pensada" por sua mãe.

Quando uma mulher decide ter um filho, senta-se sozinha embaixo de uma árvore e concentra-se até ouvir a canção da criança que quer nascer. Depois de ouví-la, regressa para o pai e ensina-a. Então, quando fazem amor com a intenção de concebê-la, em algum momento cantam a canção como uma forma de convidá-la a vir.

Quando está grávida, a mãe ensina a canção às pessoas do lugar, para que, ao nascer, todos cantem para lhe dar as boas-vindas.

À medida que a criança vai crescendo, quando se machuca ou quando faz algo bom, como forma de honrá-la, o povo da tribo canta a sua canção.

Da mesma forma, se em algum momento da vida a criança cometer um crime ou ato socialmente aberrante, o povo da comunidade a rodeia e canta a sua canção. A tribo reconhece que a forma de corrigir um comportamento anti-social não é o castigo, mas o amor e a recuperação da identidade. Espera-se que, ao reconhecer a sua própria canção, a criança não irá querer ou precisar fazer nada que prejudique os outros.

E, finalmente, quando morrer, todos na vila cantam a sua canção pela última vez.

"Podes não ter nascido em uma tribo africana que te cante a tua canção em cada uma das transições da tua vida, mas a vida sempre te lembrará quando estás a vibrar a tua própria frequência, e quando não estás. Continue a cantar e encontrarás o teu caminho para casa."

????Quanto mais despertos, melhor!

Silvia Malamud

Você sabia que estamos sendo obrigados a processar mais informações em cada vez menos tempo? E que este montante é tão exaustivo para o cérebro que chega a desequilibrar o comportamento humano?

Por conta das demandas de processamento ultra rápido de informações, somos induzidos, quer queiramos ou não, a ser multitarefas. Hoje, mais do que nunca, estamos vivenciando a aceleração do tempo e a dispersão dos lugares por onde os nossos focos de atenção “pipocam” incessantemente.

Por conta da informação ultra acelerada, o aqui e agora perdem o sentido primordial. Nosso cérebro participa ao mesmo tempo em que se hiperativa, no intuito de dar conta de todas essas demandas. Como consequência deste nível de agitação, a tendência é ter pouca paciência para ouvir longas histórias ou mesmo para se ouvir internamente.

Nossos sistemas não estão habilitados a fazer várias coisas ao mesmo tempo com eficiência. Nossa máquina humana não consegue processar mecanicamente toda essa rapidez informacional. A confusão ocorre quando achamos que podemos dar conta simultaneamente de múltiplas tarefas com total eficiência e por isso mesmo que às vezes entra em colapso.

É na exacerbação deste terreno fértil que acontece o estado patológico cerebral do déficit de atenção e da hiperatividade. Sentimentos subterrâneos como ansiedade, traumas, questões relacionadas a perfeição e culpas também devem ser considerados como fatores propulsores.

Nossa máquina cerebral foi concebida para alcançar o máximo de sua eficiência quando foca a atenção em uma tarefa por vez. Analise a si mesmo sobre esses aspectos e se houver algum questionamento maior, busque ajuda terapêutica para realinhar o seu cérebro de modo satisfatório e evitar consequências emocionais mais danosas.

????Quanto mais despertos, melhor!

Silvia Malamud

Não subestime um narcisista. Eles são altamente inteligentes e manipuladores, buscando convencer a todos sobre qual assunto quiserem.

Por isso mesmo, atenção redobrada ao decidir se separar, pois eles incansavelmente tentarão ludibriar as pessoas ao redor com conversas melodramáticas, dando detalhes sobre o quanto você é mal agradecida ou emocionalmente desequilibrada. De modo articulado e encantador, mentem, acusam e distorcem os fatos a fim de obterem um olhar de benevolência em relação a eles e contra você.

Todo cuidado é pouco, posto que, como característica patológica deste tipo de personalidade, a compreensão, o respeito e a capacidade de empatia são nulos. Além de tudo, como a maioria não possui remorso, qualquer reflexão sobre o que aconteceu é praticamente impossível de ocorrer.

Se você despertou e escolheu cair fora desse ciclo tóxico, a primeira dica é a de manter-se em silêncio até que a sua decisão esteja nas mãos de seus advogados ou que tenha uma estratégia bem concreta para que essa ruptura efetivamente aconteça. Jamais cogite ter uma conversa amigável imaginando que isso poderia facilitar o seu caminho. Ele não é seu amigo.

Na hora da separação você deverá estar totalmente lúcida e fortalecida para não cair nas possíveis armações. Todas visarão a sua desmoralização e eles tentarão manipular a percepção alheia a ponto de incitá-la a perder totalmente o seu controle emocional. A expectativa é de que, com isso, ele tenha argumentos para acusa-lá.

Deixe que ele fale o que quiser, fique firme e deixe que a realidade confirme os fatos. Tenha em mente que nada vale mais do que você poder seguir em frente retomando a sua vida, consciente de que se libertou de um pesadelo e se ganhando de volta. A sua maior proteção é a incorruptibilidade que o seu estado de lucidez promove.

????Quanto mais despertos, melhor!

Silvia Malamud

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