Não é à toa que relacionamentos abusivos são chamados de tóxicos. Eles funcionam tal qual uma droga no cérebro. Por isso, a distância é uma das melhores formas de recuperação, ainda que inicialmente cause falta e abstinência. Tenha em mente que de nada adianta tentar se livrar de pensamentos ou lembranças tóxicas se o ambiente e as pessoas a sua volta continuarem tóxicos. O não contato é, portanto, uma atitude libertadora, em nome da vida.
???? Quanto mais despertos, melhor!
Silvia Malamud
Quando você muda o modo de observar as coisas, as coisas que você observa mudam.
Tudo o que emanamos para o universo, na mesma medida volta para nós. Os cenários podem mudar, porém o conteúdo emocional será o mesmo enquanto não ficarmos conscientes para reprocessar os nossos pontos cegos. Se algo não está bom, podemos sim ser fazer diferente!
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Silvia Malamud
É muito difícil acreditar que o arquétipo da boa mãe, além de funcionar pelo lado oposto, também pode associar-se a terríveis aspectos de perversidade que confundem não só as vitimas, mas todos aqueles que estiverem próximos.
Quando confrontadas, jamais reconhecem seus abusos e desviam o foco para a filha ou filho, que é desqualificado e fica com o carimbo de encrenqueiro. Afinal, para ela, seus maus tratos não são "nada demais" até que consigam inverter a culpa, a ponto do filho ou filha se sentir mal agradecido e, ela, magnânima.
Se você estiver se identificando, não se desespere porque, ao menos para as vítimas, existe solução.
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Silvia Malamud
A pior prisão é uma mente fechada. A pior separação é o exílio se si mesmo. Todos nós nascemos, crescemos e passamos por todo tipo de situações em nossa breve jornada terrena. Que possamos com humildade, aprender e despertar.
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Silvia Malamud
Já foi elogiado, mas não se enxergou merecedor? Já se sentiu um impostor de si mesmo?
Às vezes, por mais que tenhamos construído estruturas de conhecimento, esse tipo de desconforto tem a capacidade imediata de nos colocar na visão mais negativa que podemos ter sobre nós mesmos, sobre quem de verdade somos versus quem inventamos ser para o mundo - uma tortura autoimposta e totalmente inconsciente, um sofrimento permeado por sentimentos de vazio, falta de sentido e da não validade de si mesmo e da própria vida.
Muitos tentam superar a dor da falsa percepção de si mesmos em meio a várias condutas estratégicas. Alguns trabalham além da medida, alguns deixam de se esforçar ou de tentar algo novo com medo de falharem, outros passam a maior parte do tempo sob forte tensão emocional e, como reféns, buscam olhares de aprovação que confirmem para si mesmos que são reais. São pessoas que fazem de tudo para se passarem como invisíveis aos olhos dos outros, para não serem julgados e checados a ponto de correrem o risco de serem descobertos.
Em casos mais graves, uma atenção redobrada por terapeutas, amigos e familiares se torna preciosa e preventiva para que situação emocional não se reverta em danos maiores como depressão profunda ou até pensamentos suicidas. Quando em crise, o próprio protagonista pode não ter clareza suficiente para sair dessa sozinho, precisando de apoio externo.
Vários são os motivos que levam a pessoa para a síndrome do impostor, mas o interessante a saber é que este suposto eu impostor repleto de recursos e conhecimentos não internalizados, também faz parte da totalidade da pessoa e, portanto, não é tão impostor como se supõe, apenas está dissociado da essência. Um bom trabalho psicoterapêutico pode renovar a pessoa de modo mais unificado e com a energia em abundância para que os seus propósitos de alma possam de verdade acontecer.
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Silvia Malamud
Pais narcisistas dizem que querem o melhor para seus filhos, mas a falta de empatia continua imperando na relação.
Pais narcisistas fazem discursos explanativos em meio a chavões, lembrando aos demais de que são humanos e que querem o melhor para os seus filhos, mas a falta de empatia continua imperando na relação.
Nas brigas em família é onde a situação costuma ficar mais em evidência. Via de regra, sempre um dos filhos é o bom e o outro o mau, sendo que eles, os pais, são a única fonte de informação entre todos, o que os fazem se sentir mais e mais importantes - um êxtase máximo para este tipo de personalidade. Absolutamente tudo tem que passar pelo seu crivo perceptivo. Fazem o intempestivo serviço de controlar o fluxo das informações, interpretando o que ouvem por meio de seus próprios critérios, num truque que faz os filhos ficarem em desequilíbrio, frágeis e dependentes.
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Silvia Malamud
Uma pergunta saudável a se fazer quando algo não vai bem é: quando foi que eu decidi que minha vida deveria ser assim?
Decretos e redecisões de vida: todos nós, de algum modo, decidimos como seguiremos a partir de determinadas experiências. Uma pergunta saudável para se fazer quando algo não vai bem é: Quando foi que eu decidi que a minha vida deveria ser assim? O que eu decidi e em qual tempo foi?Encontre essa decisão e re-decida. Simples assim e funciona! Não vale a pena seguir com um estilo de vida que já perdeu o sentido. Sempre há chance de se reinventar.
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Silvia Malamud
Para por um fim nos ciclos abusivos, é necessário entender quem você é, mas também quem você tem diante de si.
Há milhões de pessoas no mundo neste exato momento, mulheres e homens, vivendo dinâmicas abusivas dentro de suas relações íntimas, familiares, de trabalho ou de amizade. Pessoas submetidas a abusos e violências silenciosas, tão veladas que sequer compreendem que estão sendo violadas. Para por um fim a esses ciclos abusivos, é necessário entender quem você é, mas também quem você tem diante de si.Não, o problema não está em você ou somente em você. Existem abusadores perversos, vampiros psicoafetivos ou, como costumo chamar, sequestradores de alma que podem estar mais perto do que você imagina - naquela amiga sugadora, no parceiro manipulador e frio, na mãe que lhe impede de ter uma identidade, no colega de trabalho que assedia... Aprenda a identificá-los e preserve-se. Sua vida é seu bem maior.
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Silvia Malamud
Só conseguimos nos libertar dos abusadores externos quando nos libertarmos dos nossos abusadores internos.
Muitos seguem a vida em modelos repetitivos repletos de dores emocionais baseadas em culpas, ódios, mágoas e arrependimentos sem fim, sem se perdoarem por tudo aquilo que não fizeram e ressentidos pelo que supõem que deveriam ter feito. Na maioria das vezes, a vida que não tivemos é a que damos maior atenção. Idolatramos as nossas más escolhas e o que não demos conta de fazer. Gastamos nosso sagrado tempo nos culpando, sendo nossos piores inimigos.Podemos nos libertar do nosso passado e escolher destinos mais saudáveis direcionando nosso olhar para o agora. Não podemos mudar o que e como fizemos, mas podemos reprocessar nossos supostos equívocos nos perdoando e perdoando os outros, entendendo que fizemos o melhor que pudemos, seguindo em frente com a alma repleta de vida, pulsando no presente.
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Silvia Malamund
Filhos de pais narcisistas tendem a não acreditar em suas forças inatas, duvidar de suas capacidades e de tudo o que poderiam conquistar. Seguem tímidos em suas caminhadas, como pedintes de amor e da necessidade da aprovação e, por receio de serem rejeitados, passam por cima de qualquer dor ou sentimentos próprios em nome de satisfazerem as mínimas necessidades dos outros. Apenas quando rompem com a corrente que os aprisionam, num grito de sobrevivência máxima, aprendem que podem dizer não, que podem sentir o que for com segurança e se bancar sem a ameaça da reprovação e sem a necessidade de prestar contas.
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Silvia Malamud